domingo, junho 15
Por que só quando algum ator famoso morre é que a Globo, a título de homenagem, se presta a exibir um filme clássico? No restante do tempo, ocupa-se o horário com as produções mais indigentes que Hollywood teve o desplante de perpetrar (dou graças pela tv a cabo). Com o falecimento do Gregory Peck, o programador optou por "O sol é para todos" (To kill a mockingbird), um filme que parte da crítica tem em alta conta. É interessante, mas não o considero essa maravilha toda. Pra falar a verdade, acho que os filmes estrelados pelo Peck sofrem por ele ser um tremendo canastrão. Sua interpretação é sempre muito dura, carece de naturalidade. Mesmo com todas as limitações dramáticas, ainda fez alguns filmes dignos de nota: "Quando fala o coração" (Spellbound) é um Hitchcock menor, mas permitiu-lhe dar algumas bitocas na Ingrid Bergman. Só por isso já valeu a pena. É bastante provável que "Duelo ao sol" (Duel in the sun) tenha dado origem ao termo camp, não sei se chega a ser um mérito. "O matador" (The gunfighter) foi um dos primeiros representantes do western psicológico. Ótimo filme que, na minha opinião, contou com a melhor atuação de Peck. "A princesa e o plebeu" (Roman holiday) é uma delícia mas, sejamos sinceros, quem comanda o espetáculo é a, então estreante, Audrey Hepburn. "Da terra nascem os homens" (The big country) é um western sem grandes arroubos de ousadia e que ficou mais célebre pelo tema musical. Fico devendo o restante dos filmes conhecidos, alguns são simplesmente ruins e outros nunca assisti.
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